Luís Filipe Malheiro (in "Jornal da Madeira", 31 de Dezembro de 20Um terço das crianças e adolescentes, com idade até 18 anos (35,3%), carece de acesso adequado à água potável em suas casas, enquanto entre os adultos a carência atinge 27,4%. No caso do saneamento, a situação é ainda mais grave. Na América Latina, 42,7% de crianças e adolescentes não têm acesso, enquanto na população adulta esse índice cai para 36,7%.
a carência desses serviços afeta mais as crianças com até cinco anos. Nos 15 países pesquisados, quase 21 milhões delas não têm acesso adequado a saneamento e o resultado é a alta ocorrência de mortalidade e subnutrição infantis. “A prevalência das doenças ocorre pela dificuldade que essas crianças têm de se proteger.
A deficiência de água potável e de saneamento básico está associada aos níveis elevadíssimo de doenças das populações pobres no mundo. A preservação das florestas e interrupção das práticas predatórias do meio ambiente e da contaminação dos rios torna-se inadiável.
A falta de água encanada e esgoto tratado prejudica a educação das crianças, segundo relatório da Organização das Nações Unidas
Apesar do esforço, as crianças contraem muitas doenças na região. Um estudo das Nações Unidas confirma: a falta de saneamento básico prejudica a educação. Segundo a ONU, 150 milhões de crianças em todo o mundo convivem com esse problema. Por isso, os especialista dizem que para garantir bons resultados na educação, é preciso ultrapassar os limites da sala de aula. “Tão importante quanto investir na escola, no professor, é investir no aluno, ou seja, na sua família, no lugar onde ele reside, pra que ele tenha condições de aprender.
Uma criança de 0 a 4 anos morre a cada 96 minutos em nosso país por falta de saneamento básico, mais precisamente, por falta de esgoto sanitário.
1 bilhão de pessoas não dispõem de água potável.
1,8 bilhão não têm acesso a sanitários e esgoto.
8 milhões de crianças morrem anualmente em decorrência de enfermidades relacionadas à falta de saneamento.
SANEAMENTO AINDA É PRECÁRIO
Segundo a ONU 40% da população mundial continuam sem saneamento basíco,e aproximadamente 1,5 milhão de crianças morrem ao ano no mundo em consequência da carência de água potável,saneamento ambiental adequado e condições higiênicas saudáveis. Ainda de acordo com a ONU, estima-se que cerca de 42 mil pessoas morram semanalmente devido a doenças relacionadas com a qualidade ruim da água que consomem e por falta de saneamento . Dados da Unicef apontam a América Latina e Caribe a segunda causa de mortalidade infantil. E embora a situação tenha melhorado na região nas últimas décadas, atualmente, mais de 100 milhões de pessoas na região não têm saneamento básico.REPÚBLICA DOMINICANA
O foco nos setores de água e energia elétrica desde que iniciou sua atuação na República Dominicana garantiu à Odebrecht liderar dois dos maiores projetos de infra-estrutura em andamento no país: a segunda etapa do Aqueduto Linha Noroeste e a Central Hidrelétrica de Pinalito. “Quando as obras estiverem concluídas, o impacto nas comunidades vai ser enorme”, afirma Ernesto Baiardi, Diretor-Superintendente da Odebrecht. A segunda etapa do Aqueduto Linha Noroeste começou em outubro, e o consórcio responsável pelos trabalhos é formado pela Construtora Norberto Odebrecht e pela Andrade Gutierrez. O projeto ampliará as redes de distribuição e substituirá a tubulação antiga, hoje em condições precárias, por tubos de PVC. A medida solucionará o problema dos vazamentos e levará água a mais de 800 mil pessoas nas províncias de Mao Valverde, Dajabon, Monte Cristi, Santiago Rodríguez e Santiago. A área alcançada é de 3 mil km2, no noroeste do país, próxima à fronteira com a República do Haiti.
O local das obras de Pinalito: grandes desafios técnicos e de logística
Leidy Almonte, de 21 anos, mora em Mao Valverde, onde cursa Administração de Empresas. A jovem conta que, até pouco tempo, ela e os vizinhos compravam água dos caminhões-pipa, que passavam uma vez por mês, para encher as cisternas. A água só saía das torneiras com o auxílio de uma bomba, aumentando o consumo de energia elétrica, que é muito cara no país. Além de água, o projeto está levando emprego para a população que vive no seu entorno. Dos 190 trabalhadores envolvidos na ampliação do aqueduto, apenas 17 não são dominicanos. No pico dos trabalhos, 900 pessoas serão contratadas, todas da região. Leidy é um exemplo. Atualmente, ela é responsável pelo arquivo técnico na obra do aqueduto.
PREJUÍZO NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS DA BOLÍVIA
Crianças na Bolívia segundo o relatório do desenvolvimento humano estão abandonando a escola devido a falta de água e por conseqüência de saneamento básico,em um relato de uma criança boliviana que foi questionada se não gostava de ir á escola ela respondeu: ‘’Claro que eu gostava de ir á escola .quero aprender a ler a escrever; e quero estar lá com os meus amigos.Mas como? A minha mãe precisa que eu venha buscar água,e a fonte só esta aberta das 10h00 ás 12h00.Tenho de vir cedo para a fila porque são muitas as pessoas que aqui vêm.
COLÔMBIA
Na área da saúde, esperamos levar água potável, bem como saneamento, para os doentes respiratórios, com diarréia e outras doenças geradas pela ingestão de água contaminada. Já na educação, queremos eliminar as desvantagens, sobre tudo das mulheres, que sofrem conseqüências na hora da disputa pelo mercado de trabalho. Com relação ao desenvolvimento e à produtividade, Molano reconhece que em países emergentes, como o é o caso da Colômbia, as doenças e perdas de produção relacionadas com a água e o saneamento custam ao país cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB). É por isso que o vice-ministério está revisando, propondo e motivando a inclusão do tema na agenda do país.
Hoje, 98% dos cubanos recebem energia elétrica e tem acesso à água potável e saneamento básico. Mais de 85% da população cubana é dona de sua moradia, e os demais pagam aluguéis simbólicos. A taxa de analfabetismo é praticamente zero, assim como a taxa de evasão escolar e o cubano tem acesso a um ensino – desde o fundamental ao universitário – de qualidade e totalmente gratuito. O nível de escolaridade do trabalhador cubano é de nove séries cursadas, o que equivale ao segundo grau completo no Brasil e um em cada sete trabalhadores cubanos tem nível superior. No ensino superior, 28% dos professores cubanos tinham o título de Doutor e todas as 15 universidades do país mantém atividades de pesquisas que envolvem mais de cinco mil professores e 800 pesquisadores, além dos estudantes. Mas, além de oferecer educação gratuita ao seu povo, o governo cubano acolhe estudantes de mais de 34 países latino-americanos, africanos e do caribe, tanto nos cursos universitários como nos cursos de mestrado e doutorado. No ano de 2001, encontravam-se estudando em Cuba quase 11 mil estrangeiros como bolsistas integrais, que recebem além do ensino, alimentação, moradia, material escolar e uniformes, tratamento médico e ajuda de custo mensal. Hoje, cerca de 600 brasileiros estudam em Cuba como bolsistas do governo cubano, especialmente na área médica, cujo curso é reconhecido mundialmente por sua excelência.
EQUADOR
Para o futuro dos 43% da população de seu país que vivem ao longo deste mosaico marinho de praias, baixios de sal e mangues. Muitos milhares dependem diretamente dos rendimentos do litoral em camarão, peixe, mariscos e caranguejos e muitos mais dos serviços ambientais - como purificação da água e proteção da terra - que os manguezais fornecem.
Procura modificar os fatores causais de perda de saúde, dando ênfase ao saneamento básico, educação, atenção primária, extensão de cobertura de prevenção e atenção de nível primário, pesquisa e coordenação interinstitucional.
Os projetos integrantes deste programa são os seguintes:
· Readaptação dos sistemas administrativos de saúde e saneamento· Implantação de saneamento básico nos setores marginais de população rural e urbana· Extensão da cobertura de prevenção e atenção de nível primário· Melhoramento das condições nutricionais· Pesquisa das condições e da qualidade dos recursos assistenciais para a saúde· Pesquisa sobre o estado e a qualidade da infra- estrutura sanitária urbana
Os investimentos do programa somam US$8.4 milhões, com custos operacionais de US$10.5 milhões, com uma duração de cinco anos e um horizonte de intervenção de 15 anos.
Desta nova estação de tratamento de água avistam-se bairros
Tipicamente, as áreas de baixa renda que surgem na periferia das maiores cidades da América Latina seguem um padrão desolador. Primeiro chegam os ocupantes, que erguem abrigos improvisados. A prefeitura acaba fazendo um arruamento precário de terra batida e cada família começa a fazer melhorias estruturais em suas casas. Anos mais tarde, cabos de eletricidade e mesmo linhas telefônicas são instaladas.
Água encanada e serviço de esgoto quase sempre vêm por último. É só perguntar a Murquincho Rufino, que vive no bairro de José Peralta, na região sul de Quito, há 13 anos, 11 dos quais sem água ou esgoto. Durante anos, ele e seus vizinhos compraram água de caminhões-tanque e suportaram o cheiro do esgoto a céu aberto nas ruas. Por fim, ele organizou um comitê que pressionou o governo municipal a instalar os serviços.
Hoje, a paciência e o ativismo de Rufino tiveram sua compensação – e não apenas para ele. Uma empresa pública autônoma de Quito, a Empresa Municipal de Agua Potable y Alcantarillado (EMAAP-Q), instalou tubulações de água e esgoto no bairro e em terrenos ainda não ocupados mais ao sul, prevendo o crescimento futuro da cidade.
O resultado, de acordo com Rufino, foi a valorização das propriedades, uma melhora notável das condições sanitárias e da conveniência. “O que eu mais gosto é de ter água o dia inteiro”, disse ele. Rufino paga por volta de US$8 mensais pelo serviço de água e esgoto, uma quantia considerável numa parte de Quito em que muitas pessoas ganham menos de 200 dólares por mês. Mas ele não reclama: “Acho que o preço é justo, já que este é o único serviço confiável que nós temos”. A coleta de lixo e a manutenção da rede elétrica e das ruas, acrescentou ele, ainda deixam muito a desejar.
Um novo manancial. Uma década atrás, Quito enfrentava os sérios problemas sanitários e de falta de água que afligem praticamente todas as grandes cidades latino-americanas. O problema era especialmente grave no extremo sul da cidade, onde dezenas de milhares de famílias de baixa renda estavam se estabelecendo em terras que não dispunham de nenhum serviço público. O fornecimento de serviços municipais de água e esgoto emperrava devido à má administração, baixa eficiência e capacidade técnica e gastos excessivos de pessoal.
No início da década de 1990, a prefeitura de Quito decidiu fundir os serviços de água e esgoto (que anteriormente eram autônomos) e iniciar um ambicioso programa de fortalecimento institucional e de investimento. No plano institucional, o programa visava fazer um levantamento e uma avaliação precisos dos ativos do serviço, instalar sistemas efetivos de contabilidade financeira e controle e introduzir programas de atendimento aos clientes e de capacitação de funcionários da mais alta qualidade. Buscava também aumentar o uso de empreiteiras privadas em tarefas de construção e engenharia.
A meta do programa de investimento em infra-estrutura era construir um novo sistema de abastecimento de água que fosse alimentado por rios com nascentes na base do monte Antisana, uma área panorâmica e ecologicamente sensível cerca de duas horas de carro a sudeste de Quito. Isso incluiria a construção de uma represa em La Mica, uma lagoa próxima ao vulcão, a instalação de tubulações subterrâneas, uma estação de tratamento de água e uma rede de distribuição com capacidade projetada para servir cerca de 320.000 pessoas no sul de Quito. Para aproveitar a força gravitacional da água em seu trajeto para a cidade, o projeto incluiria também uma usina hidrelétrica. (Veja o link à direita para saber como a prefeitura trabalhou em conjunto com uma ONG ambiental a fim de minimizar o impacto do projeto.)
Jamaica
São devastadoras as conseqüências de não ter acesso adequado à água, especialmente para as mulheres e as crianças. Quando a água não está prontamente disponível, são as crianças e as mulheres que têm de passar boa parte do tempo trazendo água para casa. Isso tem um impacto negativo sobre saúde, segurança e educação.
Descobriu-se que meninas que vivem em lares sem latrinas têm baixa freqüência escolar. São as mulheres e as meninas que suportam a maior parte da sobrecarga de abastecer com água os domicílios nas áreas rurais e, muitas vezes, têm de caminhar grandes distâncias à procura de água para atender às necessidades mínimas da família.
Nos países mais pobres, uma em cada cinco crianças morre antes de completar 5 anos, principalmente de doenças infecciosas relacionadas à insuficiência ou à contaminação da água. A falta de água contribui para muitos outros sofrimentos das mulheres.
A baixa produção agrícola afeta a qualidade da alimentação e da nutrição das mulheres. “Assim, existe um círculo vicioso de destruição de água e da ecologia que afeta a saúde das mulheres e provoca o estresse ecológico”. Além disso, com as oportunidades crescentes de emprego produtivo para as mulheres, cada vez mais seu tempo tem valor monetário. Em muitos casos, se esse custo for incluído no processo de decisão para escolher a tecnologia e as estratégias de segurança hídrica do lar, o resultado será que, nas áreas rurais, as mulheres e as meninas pagarão muito mais pela água do que nas áreas urbanas. A falta de instalações sanitárias afeta tanto os homens como as mulheres. Porém, a necessidade de saneamento é diferente de acordo com o gênero. As mulheres têm necessidades e preocupações particulares sobre privacidade, dignidade e segurança pessoal. A ausência de instalações sanitárias domésticas pode forçar que mulheres e meninas utilizem locais isolados, com freqüência longe de casa, e isso as expõe ao risco de abuso sexual. Em outras circunstâncias, as meninas são obrigadas a defecar somente em casa e a ajudar suas mães a se livrar dos resíduos humanos e sólidos. Por causa do trabalho extra, as meninas podem ser forçadas a faltar às aulas. A falta de acesso à água limpa e em quantidade suficiente e a ausência de instalações sanitárias contribuem para doenças, resultando em mais despesas, perpetuando o círculo vicioso de pobreza e falta de saúde.
Esse círculo é agravado ainda mais por outros impactos. São principalmente as meninas (e as mulheres) que ficam em casa cuidando de membros da família doentes. Isso reduz a freqüência escolar e contribui para um desempenho educacional ruim. Estudos também demonstram que o acesso a esgoto muitas vezes depende do sexo do chefe da família.
Em muitos países, mulheres e homens não desfrutam de acesso igual a recursos e serviços básicos. Os domicílios chefiados por mulheres têm menos acesso do que aqueles chefiados por homens. O problema se agrava quando os serviços são privatizados. É necessário dar mais atenção à discriminação enfrentada pelas mulheres e a políticas e medidas adotadas para aliviá-la. Também é preciso ter leis e políticas que regulamentem ou definam a agitabilidade de uma residência, levando em conta as necessidades especiais da mulher.
Estima-se que, nos países em desenvolvimento, 2,2 milhões de pessoas, na maioria crianças, morrem a cada ano de doenças associadas à falta de acesso à água potável e de saneamento e higiene inadequados.
É preciso também levar em conta as questões de eqüidade não somente entre
homem e mulher, como também entre mulheres ricas e pobres, pois mulheres de situações socioeconômicas diferentes têm necessidades distintas, que afetam seu interesse e sua participação em várias atividades.
Essas questões e pontos foram apresentados no Questionário sobre Mulheres e Habitação Digna, desenvolvido pelo relator Especial de Habitação Adequada.
Belize
· Taxa de natalidade: 14,17 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
· Taxa de mortalidade: 9,12 mortes por 1.000 habitantes (2008).
· Grupos étnicos: brancos (88%), mestiços (8%), negros (4%), ameríndios (praticamente não-existente).
· Principais grupos religiosos: católicos (66%) - menos da metade da população adulta freqüenta a igreja regularmente; protestantes (2%), judeus (1%), não declarado ou outros (31%).
· Línguas: espanhol, portunhol (mistura de português e espanhol na fronteira brasileira).
· Alfabetização: 98% (2003).
· IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,852. Posição no ranking: 46o de 177 países
Fronteiras: fronteira com o Oceano Atlântico Sul, Argentina e Brasil.
Meio ambiente
· Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 8,6% (2005).
· Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 5.477 (2004).
· Proporção da população que utiliza água tratada: 100% (2006).
· Proporção da população que utiliza serviços de saneamento básico: 100% (2006).
Começaram nesta segunda-feira em Montevidéu, capital do Uruguai, um “Encontro Regional de Águas”, que reúne representantes de organizações e movimentos sociais, de diversos países latino-americanos, defensores do direito humano à água.
As atividades deste encontro estão nos marcos do “Outubro Azul”, denominação do mês de celebrações internacionais que buscam destacar a importância da gestão pública e participativa da água e rejeitar o comércio do recurso, entre outras coisas.
A Comissão Nacional em Defesa da Água e da Vida do Uruguai é quem convoca as atividades do Outubro Azul. Essa comissão foi a impulsionadora do plebiscito do dia 31 de outubro de 2004, onde o povo uruguaio decidiu que os serviços de água e saneamento do país devem ser prestados por empresas públicas.
O Uruguai ostenta uma das maiores rendas per capita e uma das menores taxas de pobreza da América Latina. O índice de analfabetismo também é um dos mais baixos da região.
A idade média da população Uruguai é de 32,4 anos, enquanto a expectativa de vida é de 75,72 anos (homens 72,12 e mulheres 79,52). O índice de mortalidade infantil é de 14,5 por mil nascidos.
População: 3.292.693 (julho de 2008).
· Taxa de natalidade: 21,15 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
· Taxa de mortalidade: 5,52 mortes por 1.000 habitantes (2008).
· Grupos étnicos: mestiços incluindo mestiços de ameríndios e brancos (70%), ameríndios e mestiços (indianos ocidentais) (14%), brancos (10%), ameríndios (6%).
· Principais religiões: católica romana (85%), protestante (15%).
· Línguas: espanhol, inglês. Nota – muitos panamenhos são bilíngües.
· Alfabetização: 91,9% (2000).
· IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,812. Posição no ranking: 62° entre 177 países.
Meio ambiente
· Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 57,7% (2005).
· Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 5.660 (2004).
· Proporção total da população que utiliza fontes de água potável tratada: 92% (2006).
· Proporção total da população que utiliza serviços de saneamento: 74% (2006).
O abastecimento de água é bastante desigual, dado o crescimento desgovernado nos centros urbanos, onde quase 99% têm acesso aos recursos hídricos e saneamentos, em comparação com a região rural, que conta com apenas 79% dos serviços em questão.
- Deste tanto, 67% é destinado ao uso doméstico, 28% ao uso agrícola e 5% para as indústrias.
- O Panamá possui 65 áreas protegidas, que ocupam um terço (1/3) do país.
- Enfrenta problemas de contaminação de fontes de água, além da falta de acesso a melhores infra-estruturas em saneamento básico, principalmente na zona rural.
População: 29.180.899 (julho de 2008).
· Taxa de natalidade: 19,77 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
· Taxa de mortalidade: 6,16 mortes por 1.000 habitantes (2008).
· Grupos étnicos: ameríndios (45%), mestiços - mistura de ameríndios com brancos (37%), brancos (15%), negros, japoneses, chineses e outros (3%).
· Principais religiões: católica romana (81%), adventista do sétimo dia (1,4%), outros cristãos (0,7%), outros (0,6%), não-especificadas ou nenhuma (16,3%).
· Línguas: espanhol, quéchua, aimara e um grande número de línguas amazônicas de menor importância.
· Alfabetização: 87,7% (2004).
· IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,773. Posição no ranking: 87º de 177 países.
Meio ambiente
· Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 53,7% (2005).
· Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 31.493 (2004).
· Proporção da população que utiliza água tratada: 84% (2006).
· Proporção da população que utiliza serviços de saneamento: 72% (2006).
No Peru existem 54 empresas que fornecem serviços de água potável e saneamento e só um delas é privada. Das 53 restantes, a que funciona em Lima, capital peruana, é dirigida pelo governo central, e as outras 52 são municipais.
Rádio Mundo Real conversou com o secretário-geral da Federação Nacional de Trabalhadores da Água Potável e Saneamento do Peru, Luis Isarra.
O sindicalista participou das atividades do “Outubro Azul”, onde reuniram-se representantes de movimentos e organizações sociais que lutam pelo direito humano à água em vários países latino-americanos. O Outubro Azul também foi celebrado em diversas partes do mundo.
· População: 6.831.306 (julho de 2008).
· Taxa de natalidade: 28,47 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
· Taxa de mortalidade: 4,49 mortes por 1.000 habitantes (2008).
· Grupos étnicos: mestiços - mistura de espanhóis e ameríndios (95%); outros (5%).
· Principais religiões: católica romana (89,6%), protestante (6,2%), outros cristãos (1,1%), outras não especificadas (1,9%), nenhuma (1,1%).
· Línguas: espanhol, guarani.
· Alfabetização: 94% (2003).
· IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,755. Posição no ranking: 95º de 177 países.
Meio ambiente
· Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 46,5% (2005).
· Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 4.179 (2004).
· Proporção da população que utiliza água tratada: 77% (2006).
· Proporção da população que utiliza serviços de saneamento básico: 70% (2006).
O Paraguai é o país mais pobre da América Latina, cerca de 80% são pobres entre os quais cerca de 40% estão abaixo da linha da pobreza. A segunda maior população de brasileiros que vivem no exterior, vive no Paraguai, lá somos cerca de 400 mil brasileiros em um Estado que tem por volta de 6 milhões de pessoas. segunda nação mais pobre do nosso continente. A capital Assunção é um reflexo das estatísticas negativas do Paraguai. Maior cidade do país, onde vivem 520 mil dos 6 milhões de habitantes, Assunção tem uma imagem opressiva. É suja, mal asfaltada, sem planejamento ou cuidado com suas ruas e avenidas. Seus prédios são mal conservados, muitos deles jazem abandonados degradados pelo tempo e pelo descaso. Cidades principais: Assunção (550.060) (1997); Ciudad del Este (133.881), San Lorenzo (133.395), Lambare (99.681), Fernando de la Mora (95.287) (1992).Idioma: espanhol (oficial), guarani.
Mortalidade infantil: 39 por mil nascimentos(1995-2000). Analfabetismo: 6,7% (2000).
População:5 milhões
Povo: 95% Mestiço (descendentes de europeus e índios)
Religião: 97% Católica e outras minorias.
Problemas ambientais
Desflorestação; poluição das águas; despejo inadequado de desperdícios que colocam em risco a saúde de muitos residentes urbanos.
GUIANA
· Taxa de natalidade: 17,85 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
· Taxa de mortalidade: 8,29 mortes por 1.000 habitantes (2008).
· Grupos étnicos: índio oriental (43,5%), negro (africano) (30,2%), mestiço (16,7%), ameríndio (9,1%), outros (0,5%).
· Principais religiões: hindu (28,4%), pentecostal (16,9%), católica romana (8,1%), anglicana (6,9%), adventista do sétimo dia (5%), metodista (1,7%), testemunha de Jeová (1,1%), outras cristãs (17,7%), muçulmana (7,2%), outras (4,3%), nenhuma (4,3%).
· Línguas: inglês, dialetos ameríndios, crioulo, hindustani caribenho (um dialeto do hindi), urdu.
· Alfabetização: 98,8% (2003).
· IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,750. Posição no ranking: 97° entre 177 países.
·
Meio ambiente
· Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 76,7% (2005).
· Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 1.444 (2004).
· Proporção total da população que utiliza água tratada: 93% (2006).
· Proporção total da população que utiliza serviços de saneamento: 81% (2006).
Mortalidade InfantiL:
44 mortos por mil nascidos vivos
Analfabetismo:
1%.
Com base no levantamento da Cepal, o presidente da Guiana destacou que 81 milhões de pessoas no espaço geográfico de abrangência do G-Rio são indigentes, dos quais 15 milhões são adolescentes.
Conforme as estatísticas regionais, cerca de 50 milhões de pessoas não têm acesso a alimentos, 100 milhões vivem sem saneamento básico e 220 milhôes não possuem seguro de saúde.
... Bahamas é símbolo de um paraíso ...
Com um setor turístico que gera 60% do produto interno bruto do país, manter a limpeza das praias e de outras atrações naturais é uma prioridade nacional nas Bahamas.
A necessidade de um programa ambicioso de saneamento pode não ser imediatamente perceptível, porque a maior parte das 700 ilhas do arquipélago é pouco povoada ou desabitada.
Porém, lixo e detritos podem se acumular rapidamente na ilha de New Providence, onde vivem dois terços dos 300.000 habitantes do país.
Programa de Manejo de Resíduos Sólidos das Bahamas
O projeto é o primeiro de vários investimentos importantes necessários para manter o meio ambiente das Bahamas atraente para visitantes e moradores, diz Henry Moxey, do Departamento de Serviços de Saúde Ambiental das Bahamas, que é o coordenador de projeto do Programa de Manejo de Resíduos Sólidos. “Demos início a uma viagem de 1.000 milhas”, diz ele. “As Bahamas estão mais concentradas em questões ambientais agora do que 10 ou 20 anos atrás.”
Sem um controle ambiental eficaz dos resíduos a contaminação do solo e consequentemente do lençol freático seria inevitável. A água seria uma vítima de nossa própria indisciplina. A nova instalação, construída em 135 acres ao lado do depósito de lixo antigo, combinou um projeto moderno de aterro sanitário com um uso inovador das pedras coralinas porosas. O local foi dividido em cinco “células”, cada uma revestida com uma geomembrana de polietileno de alta densidade para evitar a inflitração de contaminantes no solo. As geomembranas canalizam os contaminantes líquidos dos depósitos de lixo para câmaras de contenção, onde eles são tratados bio-reativamente, sendo então enviados de volta para o sistema.
A população da Argentina foi estimada em 36,1 milhões de habitantes em 2001. Deles, 50% se concentram na província de Buenos Aires e na Capital Federal. A quase totalidade da população (97%) é de raça branca, com uma importante participação da imigração européia no começo do século XX (principalmente espanhóis e italianos) e de países limítrofes e orientais nas últimas décadas.
O idioma oficial é o espanhol (ou castellano, como os argentinos preferem chamá-lo). Em Buenos Aires, adota formas do lunfardo, gíria do âmbito portenho. Algumas línguas indígenas também são faladas no interior do país, como o araucano, o guarani ou o quíchua.
Religião Há ampla liberdade de culto e a grande maioria da população (92%) segue a religião Católica. Protestantes 2%, Judeus 2%, outras 4%.
Tradicionalmente, a Argentina é indicada como um dos países latino-americanos com melhor nível de vida. No entanto, devido à prolongada crise econômica, política e social que assolou o país recentemente, os indicadores sociais sofreram um notável deterioro. A tradicional classe média argentina é hoje uma franja mais reduzida da população, dado o aumento no número de novos pobres.
Apesar da triste conjuntura, a Argentina continua podendo ostentar um bom sistema educativo (a educação primária, por exemplo, é gratuita e obrigatória para crianças entre 6 e 14 anos), uma baixa taxa de analfabetismo, entre outros indicadores favoráveis.
Taxa de analfabetismo: 3.7% (2000)(definição: pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever).
Como funciona o saneamento básico no país
A responsabilidade da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, até 1980, era do governo federal. A partir de então, o governo descentralizou os serviços às províncias (divisão política equivalente a de estado brasileiro), com exceção da região da Grande Buenos Aires, constituída pela capital federal (Buenos Aires) e mais 13 municípios da província de Buenos Aires, que continuou a cargo da Obras Sanitárias de la Nación (OSN). A descentralização foi abrupta e, em alguns casos, traumática (ECLAC, 1998b). Desde aquela época, com raras exceções, os investimentos no setor têm sido reduzidos e a operação dos serviços ineficiente, criando assim um ambiente propício para a participação privada.
Em 1989 o governo argentino iniciou profundas reformas na área econômica, as quais foram acompanhadas por um dos maiores programas de privatização da América Latina. Considerando a onda de privatização, a necessidade de ampliação dos serviços de água e esgoto e de aumento da eficiência e, por último, a falta de recursos financeiros, foram repassadas à iniciativa privada, por meio de uma concessão de 30 anos, os serviços de saneamento básico da Grande Buenos Aires. Os índices de cobertura de água e esgoto na ocasião eram 55 e 49%, respectivamente.
O tempo decorrido entre a preparação da documentação da licitação e a assinatura do contrato foi de 2 anos e teve um custo de cerca de US$ 4 milhões. O principal problema encontrado foi a má qualidade dos dados comerciais e operacionais. Segundo LEE (1997) as receitas não podiam ser auditadas, os dados históricos disponíveis de água captada, perdas dos sistemas e de água consumida eram escassos, bem como o conhecimento das condições das instalações existentes e dos requisitos de melhoria e ampliação dos sistemas. O governo contratou consultoria externa para elaboração da documentação básica necessária, promoção da concessão e identificação dos possíveis investidores.
Formas inadequadas de manejo dos recursos hídricos vêm provocando progressivamente a degradação dos solos, das águas, da vegetação e da biodiversidade no Haiti. Dados do Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola (IICA) mostram que há no país uma super exploração da fertilidade natural das terras, o que promove uma acelerada degradação dos recursos naturais.
Considerando o ritmo em que está ocorrendo o desmatamento, especialistas prevêem a desertificação do Haiti em 15 anos. A fim de evitar que os atuais riscos de desertificação se concretizem, as políticas
de planejamento ambiental, proteção ou conservação de seus ecossistemas naturais devem ser subsidiadas por meio de informações confiáveis e atuais. Projetos visando à preservação, à conservação e à produção de recursos hídricos, bem como ao seu manejo (drenagem, irrigação, saneamento, fornecimento de água potável, etc.) necessitam de boas informações espaciais e geográficas. O Haiti, porém, não dispõe de uma boa base integrada (e digital) de suas informações geográficas.
A virtual ausência de serviços de manejo de resíduos sólidos (lixo) em Porto Príncipe e em centros urbanos haitianos secundários representa um imediato e grave risco para a população. Por ocasião da Reunião de Doadores para o Haiti, realizada no mês de julho deste ano, houve reconhecimento geral do estado de total carência do setor e dos conseqüentes riscos para a saúde pública.
Para combater tal situação, o Banco Mundial pretende implementar, em parceria com o Governo do Brasil, projeto para o desenvolvimento de estratégia de manejo desses resíduos. Essa estratégia terá como principais fundamentos a melhor coleta de lixo e a organização da prestação dos serviços sanitários nas áreas de Porto Príncipe onde o problema da saúde pública for mais crítico.
GUATEMALA
Dos séculos 4 ao 11, a Guatemala foi o centro da civilização maia. Em 1821, o país obteve independência da Espanha após cerca de três séculos de domínio. Ao longo do século 20, a Guatemala enfrentou uma série de governos militares e civis, além de uma guerrilha que durou 36 anos e que resultou em um milhão de refugiados e 100 mil mortos. O governo assinou um acordo de paz, em 1996, que colocou um fim à crise. A maioria dos habitantes da Guatemala vive nas montanhas acidentadas na parte central do país.
Dados populacionais
População: 13.002.206 (julho de 2008).
Taxa de natalidade: 28,55 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
Taxa de mortalidade: 5,19 mortes por 1.000 habitantes (2008).
Grupos étnicos: mestiço (mistura de ameríndio e espanhol) e europeu (59,4%), quiché (9,1%), cakchiquel (8,4%), mam (7,9%), kekchi (6,3%), outros maias (8,6%), nativos não maias (0,2%), outros (0,1%).
Principais religiões: católica romana, protestante, crenças indígenas maias.
Línguas: espanhol, línguas ameríndias (oficialmente reconhecidas: quiché, cakchiquel, kekchi, mam, garifuna e xinca).
Alfabetização: 69,1% (2002).
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,689. Posição no ranking: 118º de 177 países.
0, EconomiaO setor agrícola, responsável por aproximadamente metade da mão-de-obra de Guatemala, constitui cerca de dois quintos das exportações do país. Banana, açúcar e café são alguns dos principais produtos. Entretanto, existe o problema da desigualdade de distribuição de renda, com mais de 56% da população vivendo abaixo da linha de pobreza.
Indústrias: açúcar, têxteis e vestuário, móveis, produtos químicos, petróleo, metais, borracha, turismo.
Índice de desemprego: 3,2% (2005).
População abaixo da linha de pobreza: 56,2% (2004).
Exportação: café, açúcar, petróleo, vestuário, banana, frutas e verduras, cardamomo.
Importação: combustíveis, máquinas e equipamentos de transporte, materiais de construção, grãos, fertilizantes.
Meio ambiente
Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 36,3% (2005).
Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 12.219 (2004).
Proporção da população que utiliza água tratada: 96% (2006).
Proporção da população que utiliza serviços de saneamento básico: 84% (2006).
Governo
Tipo: República democrática constitucional.
Sistema judicial: sistema de direito civil; revisão judicial dos atos legislativos; não aceitou jurisdição compulsória da ICJ.
Feriado nacional: Dia da Independência (15 de setembro de 1821).
Constituição: 31 de maio de 1985, em vigor em 14 de janeiro de 1986; nota – suspensa em 25 de maio de 1993 pelo ex-presidente Jorge Serrano; restabelecida em 5 de junho de 1993, seguindo a expulsão do presidente; emenda em novembro de 1993.
Geografia e turismo
Localização: América Central, fazendo fronteira com o Oceano Pacífico, entre El Salvador e México, e com o Golfo de Honduras (Mar do Caribe), entre Honduras e Belize.
Clima: tropical; quente e úmido nas terras baixas; mais fresco nas montanhas.
Atrações principais: Parque Ecoturístico Cascatas de Tatasirire, Chichicastenango, Parque Ecológico do Sul e Castelo de San Felipe.
Vacinas: hepatites A e B, febre tifóide e raiva.
Distância do Brasil: 6.137,01 quilômetros (a partir de Brasília).
Moeda: quetza. Dos séculos 4 ao 11, a Guatemala foi o centro da civilização maia. Em 1821, o país obteve independência da Espanha após cerca de três séculos de domínio. Ao longo do século 20, a Guatemala enfrentou uma série de governos militares e civis, além de uma guerrilha que durou 36 anos e que resultou em um milhão de refugiados e 100 mil mortos. O governo assinou um acordo de paz, em 1996, que colocou um fim à crise. A maioria dos habitantes da Guatemala vive nas montanhas acidentadas na parte central do país.
Dados populacionais
População: 13.002.206 (julho de 2008).
Taxa de natalidade: 28,55 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
Taxa de mortalidade: 5,19 mortes por 1.000 habitantes (2008).
Grupos étnicos: mestiço (mistura de ameríndio e espanhol) e europeu (59,4%), quiché (9,1%), cakchiquel (8,4%), mam (7,9%), kekchi (6,3%), outros maias (8,6%), nativos não maias (0,2%), outros (0,1%).
Principais religiões: católica romana, protestante, crenças indígenas maias.
Línguas: espanhol, línguas ameríndias (oficialmente reconhecidas: quiché, cakchiquel, kekchi, mam, garifuna e xinca).
Alfabetização: 69,1% (2002).
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,689. Posição no ranking: 118º de 177 países.
0, EconomiaO setor agrícola, responsável por aproximadamente metade da mão-de-obra de Guatemala, constitui cerca de dois quintos das exportações do país. Banana, açúcar e café são alguns dos principais produtos. Entretanto, existe o problema da desigualdade de distribuição de renda, com mais de 56% da população vivendo abaixo da linha de pobreza.
Indústrias: açúcar, têxteis e vestuário, móveis, produtos químicos, petróleo, metais, borracha, turismo.
Índice de desemprego: 3,2% (2005).
População abaixo da linha de pobreza: 56,2% (2004).
Exportação: café, açúcar, petróleo, vestuário, banana, frutas e verduras, cardamomo.
Importação: combustíveis, máquinas e equipamentos de transporte, materiais de construção, grãos, fertilizantes.
Meio ambiente
Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 36,3% (2005).
Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 12.219 (2004).
Proporção da população que utiliza água tratada: 96% (2006).
Proporção da população que utiliza serviços de saneamento básico: 84% (2006).
Governo
Tipo: República democrática constitucional.
Sistema judicial: sistema de direito civil; revisão judicial dos atos legislativos; não aceitou jurisdição compulsória da ICJ.
Feriado nacional: Dia da Independência (15 de setembro de 1821).
Constituição: 31 de maio de 1985, em vigor em 14 de janeiro de 1986; nota – suspensa em 25 de maio de 1993 pelo ex-presidente Jorge Serrano; restabelecida em 5 de junho de 1993, seguindo a expulsão do presidente; emenda em novembro de 1993.
Geografia e turismo
Localização: América Central, fazendo fronteira com o Oceano Pacífico, entre El Salvador e México, e com o Golfo de Honduras (Mar do Caribe), entre Honduras e Belize.
Clima: tropical; quente e úmido nas terras baixas; mais fresco nas montanhas.
Atrações principais: Parque Ecoturístico Cascatas de Tatasirire, Chichicastenango, Parque Ecológico do Sul e Castelo de San Felipe.
Vacinas: hepatites A e B, febre tifóide e raiva.
Distância do Brasil: 6.137,01 quilômetros (a partir de Brasília).
Moeda: quetza.
EL SALVADOR
Quando os espanhóis conquistaram, em 1524, o território que mais tarde seria conhecido como El Salvador, diversas tribos indígenas o ocupavam. O país só obteve a independência da Espanha e dos Estados Unidos da América Central, federação da qual fazia parte, em 1821 e 1839, respectivamente. Depois disso, uma longa guerra civil, que durou mais de 12 anos, eclodiu, matando mais de 75 mil pessoas. Apesar de um acordo feito pelos grupos adversários para cumprirem um plano de paz, assinado pelos cinco países da América Central, em 1987, o conflito continuou. Só chegou ao fim em 1992, com a assinatura de um tratado que abriu caminho para reformas políticas e militares. El Salvador é o menor país da América Central.Dados populacionais
População: 7.066.403 (2008).
Taxa de natalidade: 25,72 nascimentos por mil habitantes (2008).
Taxa de mortalidade: 5,53 mortes por mil habitantes (2008).
Grupos étnicos: mestiço (90%), caucasiano (9%), ameríndio (1%).
Principais religiões: católica romana (83%), outras (17%).
Línguas: espanhol, nahua (entre alguns ameríndios).
Alfabetização: 80,2% (2003).
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,735. Posição no ranking: 103º de 177 países.
Economia
Predominantemente agrícola, a economia de El Salvador viveu um crescimento industrial somente a partir da década de 60. Os anos de guerra civil, no entanto, acabaram com a economia do país, que passou a receber ajuda financeira internacional. Somente depois do tratado de paz em 1992, ela começou a se recuperar graças às indústrias de serviços e à exportação de produtos agrícolas. Em 2001, El Salvador adotou o dólar americano como moeda e se concentrou no desenvolvimento de uma política fiscal sólida.
Indústrias: processamento de alimentos, bebidas, petróleo, produtos químicos, fertilizantes, têxteis, móveis, metais leves.
Índice de desemprego: índice oficial de 6,2% (a economia possui grande índice de subemprego) (2007).
População abaixo da linha de pobreza: 30,7% (2006).
Exportação: óleo, montagem offshore, café, açúcar, camarão, têxteis, produtos químicos.
Importação: matérias-primas, bens de consumo, bens de capital, combustíveis, gêneros alimentícios, petróleo.
Governo
Tipo: república
Sistema judicial: baseado no direito civil e romano com traços do direito comum; revisão judicial dos atos legislativos na Suprema Corte; não aceitou jurisdição compulsória da ICJ.
Feriado nacional: Dia da Independência (15 de setembro de 1821).
Constituição: 20 de dezembro de 1983.
Geografia e turismo
Localização: América Central, fazendo fronteira com o Oceano Pacífico, entre Guatemala e Honduras.
Clima: tropical; estação chuvosa (de maio a outubro); estação seca (de novembro a abril); tropical na costa; temperado no planalto.
Atrações principais: Igreja de Metapán, praia El Cuco, Joya de Cerén.
Vacinas: hepatite A, hepatite B, febre tifóide e raiva.
Distância do Brasil (a partir de Brasília): 5.934,5 km.
Moeda: dólar americano.
Meio ambiente
Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 14,4% (2005).
Emissão de dióxido de carbono (CO2) em milhares de toneladas métricas: 6.166 (2004).
Proporção total da população que utiliza água tratada: 84% (2006).
Proporção total da população que utiliza serviços de saneamento: 86% (2006).
HONDURAS
Em 1821, Honduras obteve a independência da Espanha. Um governo civil eleito democraticamente foi estabelecido em 1892, após quase 25 anos de controle militar. Nos anos 1980, Honduras ficou conhecida como um refúgio para os contras anti-sandinistas que se rebelaram contra o governo marxista da Nicarágua. O país também atuou como aliado das forças salvadorenhas que eram contra as guerrilhas esquerdistas. Honduras sofreu danos imensos provocados pelo furacão Mitch em 1998. O furacão deixou cerca de 5.600 mortes e um prejuízo de 2 bilhões de dólares.
Dados populacionais
· População: 7.639.327 (julho de 2008).
· Taxa de natalidade: 26,93 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
· Taxa de mortalidade: 5,36 mortes por 1.000 habitantes (2008).
· Grupos étnicos: mestiços - mistura de ameríndios e europeus (90%), ameríndios (7%), negros (2%), brancos (1%).
· Principais religiões: católica romana (97%), protestante (3%).
· Línguas: espanhol, dialetos ameríndios.
· Alfabetização: 80% (2001).
· IDH (Índice de desenvolvimento humano): 0,7. Posição no ranking: 115° de 177 países.
Economia
Honduras, a segunda nação mais pobre da América Central, é marcada pela distribuição desigual de renda e a alta taxa de desemprego. O país é altamente dependente do comércio realizado sob o Acordo de Livre Comércio EUA-América Central (CAFTA). Um grande déficit fiscal se deve ao crescimento das despesas e perdas nos negócios de telefonia pública e energia. Honduras exporta café e bananas.
· Indústrias: açúcar, café, têxteis, roupas, produtos de madeira.
· Taxa de desemprego: 27,8% (2007).
· População abaixo da linha da pobreza: 50,7% (2004).
· Exportação: óleo, café, camarão, banana, ouro, óleo de palma, frutas, lagosta, madeira.
· Importação: maquinaria e equipamento de transporte, matérias primas industriais, produtos químicos, combustíveis, produtos alimentícios.
Meio ambiente
· Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 41,5% (2005).
· Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 7.614 (2004).
· Proporção da população que utiliza água tratada: 84% (2006).
· Proporção da população que utiliza serviços de saneamento: 66% (2006).
Governo
· Tipo: República Constitucional Democrática.
· Sistema legal: radicado no direito civil romano e espanhol com crescente influência do direito consuetudinário inglês; reformas judiciais recentes incluem o abandono dos códigos legais napoleônicos em favor do sistema de contestação oral; aceita com reservas a jurisdição da ICJ (Corte Internacional de Justiça).
· Feriado nacional: Dia da Independência (15 de setembro de 1821).
· Constituição: 11 de janeiro de 1982, em vigor a partir de 20 de janeiro de 1982, emendada várias vezes.
Geografia e turismo
· Localização: América Central, banhada pelo Mar do Caribe, entre a Guatemala e a Nicarágua e banhada pelo Golfo de Fonseca (Oceano Pacífico Norte) entre El Salvador e a Nicarágua.
· Clima: subtropical nas terras baixas, temperado nas montanhas.
· Principais atrações: florestas tropicais, Copan, ilhas da baía, rio Cangrejal, selvas e corredeiras.
· Vacinas: hepatite A, hepatite B, febre tifóide e raiva.
· Distância do Brasil: 5.779,52 km (a partir de Brasília).
· Moeda: lempira.
BRASIL
Brasil se aproxima de 190 milhões de habitantes, aponta IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou, as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros, incluindo a nova cidade de Nazária (PI). Segundo a pesquisa, o país tem atualmente 189,6 milhões de habitantes.
De acordo com o levantamento, São Paulo é o município mais populoso com 10,9 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro, com 6,1 milhões, e Salvador com 2,9 milhões. Belo Horizonte, que estava em quarto lugar em 2000, caiu para sexto em 2008. A capital mineira foi ultrapassada pelo Distrito Federal, que chegou em 2008 com uma população de 2,5 milhões de habitantes. Fortaleza manteve sua posição no quinto lugar.
Segundo o IBGE, as estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários. Os dados servem como parâmetro para a distribuição pelo Tribunal de Contas da União das cotas relativas ao Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Pioram condições de moradias no país
Segundo o Ipea, o número de pessoas que vivem em cortiços, favelas, loteamentos irregulares ou nas ruas (os sem-teto) cresceu dois milhões e alcançou 54,6 milhões de brasileiros em 2007. Dessa população, 6,9 milhões de pessoas têm residência em favelas e 7,3 milhões em invasões ou áreas com situação fundiária irregular. Os dados apontam para 13,8 milhões de indivíduos sem acesso à água potável – 375 mil obtiveram o benefício no ano passado , e 30,1 milhões desprovidos de esgoto sanitário.
O problema é mais sério nas regiões Norte – única que não alcançou a meta de atendimento de água - e Nordeste, que, no entanto, registrou o maior incremento no número de atendidos em 2007, entre as cinco regiões brasileiras: cerca de 877 mil nordestinos obtiveram cobertura do serviço.
– O Sudeste e o Sul apresentam níveis de cobertura de água acima dos 95% da população urbana, superando em mais de 30 pontos percentuais a cobertura na região Norte – ressaltou a pesquisadora do Ipea, Maria da Piedade Morais. Com os recursos (R$ 40 bilhões entre 2007 e 2010) do PAC, é de se esperar que os indicadores venham a apresentar melhorias ainda mais significativas nos próximos anos, afirma o documento.
Saneamento básico na cidade de São Paulo, é o melhor do país
A Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - é uma empresa de economia mista, de capital aberto, que tem como principal acionista o Governo do Estado de São Paulo. É uma concessionária de serviços sanitários, responsável pelo planejamento, construção e operação de sistemas de água e esgoto (doméstico e industrial) em 366 municípios paulistas.
Sua matéria-prima é a água. Daí a implicação direta com o meio ambiente, o ciclo hidrológico e a preservação de mananciais.
Produzir água não significa recriar um recurso natural, mas tratá-lo de forma adequada para satisfazer as necessidades da população, em quantidade e qualidade.
A Sabesp possui 1.357 unidades de produção, divididas em 198 Estações de Tratamento de Água (ETA), 1.078 Poços Profundos e 81 outros sistemas. Essas unidades são responsáveis pela geração de 100 mil litros de água potável por segundo.
Desde a captação da água até sua distribuição, há um amplo controle que atende as normas e exigências do Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial de Saúde). São realizadas cerca de 150 mil análises mensalmente, um trabalho que envolve 16 centros laboratoriais com padrão de qualidade reconhecidos internacionalmente pela ISO 9002 ou ISO Guide 25 e acreditados pela ISO/IEC 17.025.
O tratamento convencional consiste nas seguintes etapas:
Pré cloração: Adição de cloro assim que a água chega à estação para facilitar a retirada de matéria orgânica e metais;
Pré-alcalinização: Adição de cal ou soda à água para ajustar o ph aos valores exigidos para as fases seguintes do tratamento.
Coagulação: Adição de sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante, seguido de uma agitação violenta da água para provocar a desestabilização elétrica das partículas de sujeira, facilitando sua agregação.
Floculação: Mistura lenta da água para provocar a formação de flocos com as partículas
Decantação: Passagem da água por grandes tanques para decantar os flocos de sujeira formados na floculação
Filtração: Passagem da água por tanques que contêm leito de pedras, areia e carvão antracito para reter a sujeira que restou da fase de decantação.
Pós-alcalinização: Correção final do ph da água para evitar problemas de corrosão ou incrustação das tubulações
Desinfecção: Adição de cloro à água antes de sua saída da Estação de Tratamento para manter um teor residual, até a chegada na casa do consumidor, e garantir que a água fornecida fique isenta de bactérias e vírus.
Fluoretação: Adição de flúor à água para a prevenção de cáries.
Você sabia que ...
A desinfecção da água com cloro é uma das técnicas mais antigas de tratamento. Desde que passou a ser utilizada houve queda no índice de mortalidade infantil e redução das doenças provocadas pela água contaminada.
Atualmente, existem técnicas de tratamento mais avançadas com a utilização de carvão ativado ou ozônio.
Entenda os parâmetros analisados:
Cloro e Cloroamoniação
O cloro é um agente bactericida. É adicionado durante o tratamento com o objetivo de eliminar bactérias e outros microrganismos que podem estar presentes na água. O produto entregue ao consumidor deve conter, de acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, uma concentração mínima de 0,2 mg/L (miligramas por litro) de cloro residual.
Com o mesmo objetivo, algumas localidades utilizam o método de cloroamoniação no processo de desinfecção da água. De acordo com a Resolução SS nº 50 de 26/04/1995 da Secretaria de Estado da Saúde, a água destes sistemas deve conter um mínimo de 2,0 mg/l como cloro residual total.
Turbidez
A turbidez é a medição da resistência da água à passagem de luz. É provocada pela presença de material fino (partículas) em suspensão (flutuando/dispersas) na água. A turbidez é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto. De acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde o valor máximo permissível de turbidez na água distribuída é de 5,0 NTU.
Cor
A Cor é uma medida que indica a presença na água de substâncias dissolvidas, ou finamente divididas (material em estado coloidal). Assim como a turbidez, a cor é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto.
De acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde o valor máximo permissível de cor na água distribuída é de 15,0 U.C.
pH
O pH é uma medida que estabelece a condição ácida ou alcalina da água. É um parâmetro de caráter operacional que deve ser acompanhado para otimizar os processos de tratamento e preservar as tubulações contra corrosões ou entupimentos. É um parâmetro que não tem risco sanitário associado diretamente à sua medida.
De acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde a faixa recomendada de pH na água distribuída é de 6,0 a 9,5.
Coliformes
É um grupo de bactérias que normalmente vivem no intestino de animais de sangue quente, embora alguns tipos possam ser encontrados também no meio ambiente.
É uma análise utilizada como indicadora de possível contaminação microbiológica.
Flúor
O flúor é um elemento químico adicionado à água de abastecimento, durante o tratamento, devido à sua comprovada eficácia na proteção dos dentes contra a cárie.O teor de flúor na água é definido de acordo com as condições climáticas (temperatura) de cada região, em função do consumo médio diário de água por pessoa. Para o estado de São Paulo o teor ideal de flúor é de 0,7 mg/l (miligramas por litro) podendo variar entre 0,6 a 0,8 mg/l.A ausência temporária ou variações de flúor na água de abastecimento não tornam a água imprópria para consumo.
Cuidados com a água e higiene pessoal são fundamentais para evitar doenças
Doenças de Veiculação Hídrica (DVH) são aquelas provenientes da água que, por sua vez, atua como um “veículo transmissor”, levando agentes patogênicos (vírus e bactérias) do hospedeiro original para dentro do corpo de outra pessoa. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, cerca de 80% das doenças que afetam a população tem origem justamente na água de qualidade ruim. São enfermidades como a febre tifóide, disenteria, cólera, diarréia, hepatite, leptospirose e giardíase.
Além da DVH, a água também pode transmitir doenças em razão da sua contaminação por grandes quantidades de substâncias tóxicas ou nocivas. Muitas vezes elas não são percebidas pelo gosto, pela aparência ou pelo cheiro, mas têm potencial para provocar epidemias e até a morte. Para que isso não aconteça, é preciso estar sempre atento à sua qualidade.
MÉXICO
Cerca de 75% dos 100 milhões de habitantes do México são considerados pobres pela Igreja Católica e não têm acesso a serviços bancários tradicionais, setor dominado por grupos internacionais como o espanhol BBVA e o norte-americano Citigroup.
Contrastes nas cidades latino-americanas: melhorias no abastecimento de água e serviços de saneamento, apesar de 120 milhões de pessoas ainda necessitarem acesso à água e 163 milhões precisarem de saneamento básico para se alcançar as Metas de Desenvolvimento do Milênio até 2015. Desastres naturais têm aumentado cinco vezes mais comparados aos anos 80, atrasando e impedindo o desenvolvimento. A discussão sobre água continua: é um bem capital ou um direito humano universal? Financiamento, desenvolvimento institucional, capacitação e processos políticos são requisitos básicos na lida com os desafios de recursos hídricos.
A região da América Latina é, por razões históricas, sócio-econômicas, sociais, geográficas e culturais, heterogênea e cheia de contrastes, exibindo diferentes realidades e prioridades. Enquanto os problemas emergentes na América do Norte são mais intimamente associados à qualidade e eficiência do abastecimento de água, as preocupações mais sérias da maior parte da América Latina e ilhas do Caribe estão ligadas aos investimentos do setor financeiro em infra-estrutura de água para apoiar o desenvolvimento econômico e social.
Costa rica
"Dois milhões de seres humanos, principalmente crianças, morrem anualmente, nos países "do Sul", por causa de doenças gastrointestinais propragadas por causa de falta de redes de distribuição e de saneamento. Em cada 10 crianças, uma morre por causa de diarréia ou de desidratação sem alcançar a idade de cinco anos." Christian Guy Caubet (1).
A gestão urbana, devido ao descaso às condições de sobrevivência da população, ocupa lugar de destaque nas discussões acadêmicas, nas experiências dos órgãos públicos, das ONG’s e de movimentos sociais. Discursos eivados de justiça sócio-ambiental mostram modelos interessantes de cidades sustentáveis. Mas não há fórmula mágica para diminuir o passivo urbano-ambiental gerado pela imperativa urbanização excludente. A tão propagada sustentabilidade - direito fundamental e básica de todos - tornou-se mais uma das ferramentas de competitividade entre Municípios devido ao seu diferencial positivo na luta por recursos e investimentos. As cidades, desprovidas de um plano sério de urbanização são promotoras contumazes de desigualdade e de exclusão social. O Estatuto da Cidade impõe que a política urbana garanta "o direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações
A água é fundamental à sobrevivência e se tornou um dos produtos mais valorizados neste século. Nos últimos 20 anos, a população mundial aumentou em mais 1 bilhão e 800 milhões de pessoas. Este contingente diminuiu em um terço o suprimento d’água do planeta. o uso da água não está restrito a saciar a sede, mas à geração de alimentos e de produtos industriais.
Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas, dentro de 25 anos, 2,8 bilhões de pessoas viverão em regiões de seca crônica. O setor de saneamento básico, incluso neste o sistema de produção e distribuição de água, a coleta, o afastamento e o tratamento do esgoto sanitário gera, anualmente, um faturamento correspondente a US$ 7 bilhões, tornando-se grande atrativo ao capital estrangeiro. Todos esses dados passaram a influenciar balancetes e investimentos privados na captação e distribuição de água. Por isso, os grandes sistemas d’água, garantidores de lucro fácil, estão sendo pressionados por grupos internacionais interessados na assunção dos serviços.
Um dos aspectos mais relevantes da regulamentação da política urbana é o controle social e a democratização advindos do processo de municipalização. Privatizar pode significar maior despesa, baixa qualidade dos serviços, desemprego e corrupção. Há vários exemplos mundiais que merecem apreciação. A população ignora a legislação vigente e os movimentos sociais organizados não sabem como operacionalizar os instrumentos promotores de justiça sócio-ambiental.
Precisamos: reconhecer a importância do saneamento para a saúde e para a sadia qualidade de vida da população. Trata-se de um direito humano fundamental, explícito na Constituição Federal, de importância vital, socioeconômica e geopolítica e não de uma mercadoria ou de um negócio; estabelecer regras que comprometam o governo federal a investir no setor; superar a falta ou descontinuidade de políticas de Saneamento Ambiental. Este deve, definitivamente, integrar a agenda política, em todas as esferas: Executivos e Legislativos, e instâncias: Município, Estado e União; definir responsabilidades para os Estados e Municípios.
O setor de Sanemento Básico é estratégico ao desenvolvimento do país e não deve ser entregue às leis de mercado. O fortalecimento do Saneamento Básico Ambiental, que inflete na Saúde Pública, no Meio Ambiente e nos Recursos Hídricos, deve observar as necessidades básicas de água e esgoto da comunidade para o desenvolvimento regional pleno e satisfatório.
É chegada a hora da sociedade enfrentar o verdadeiro problema: Como viabilizar novos empreendimentos e propiciar condições para a universalização desses direitos humanos fundamentais.
CHILE
No Chile a ESSEL opera no negócio da água e serviços de saneamento e serve uma população de 520 mil pessoas na sexta região do Chile, cuja capital é Rancagua, situada a cerca de 80 quilómetros a sul de Santiago.
Os serviços básicos estão principalmente sobre o poder de empresas privadas desde o fim da década de 1980 e começo dos anos de 1990. Chilectra é a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica em Santiago, servida pelo Sistema Interconectado Central. Em relação à água potável e o serviço de tratamento de esgoto, se destaca a empresa Aguas Andinas, suas filiais e a empresa municipal SMAPA, que serve a comuna de Maipú e arredores.
A empresa Águas Andinas está presente com tecnologia de vanguarda nas diferentes etapas do ciclo da água.
O firme compromisso com a natureza, pondo como prioridade em cada um dos processos de manutenção de equilíbrio do meio ambiente e a busca do melhoramento da cidade e da vida dos habitantes da região metropolitana.
Captação da Água
As fontes hídricas de onde são captadas a água são muitas e variadas.
Fontes superficiais que são os rios que representam 85% da captação e fontes subterrâneas que representa 15% do total. As fontes subterrâneas são 150 poços profundos que extraem água de três aquíferos.
Río Maipo, Laguna Negra, Embalse El Yeso y Estero San Ramón.
A água tratada é através de cinco grandes adutoras que abastecem 140 tanques de armazenamento com capacidade de 745 milhões de litros.
No Centro de Controle Operacional são controladas todas as instalações que estão em produção e todas as redes de distribuição, através de avançados sistemas de comunicação, entre eles se destaca o “Truking” , que permite a interligação de diferentes estações remotas.
No Centro de Controle Operacional são controladas todas as instalações que estão em produção e todas as redes de distribuição, através de avançados sistemas de comunicação, entre eles se destaca o “Truking” , que permite a interligação de diferentes estações remotas.
A proliferação de consequências crônicas
Costa Rica
A mortalidade prematura pode ser a conseqüência mais grave resultante da falta de acesso a água e a saneamento. Contudo, os casos de doenças não fatais podem ter efeitos nocivos ao longo de toda uma vida. A enfermidade na infância pode estar associada a doenças crônicas, sejam elas de índole cognitiva ou física.
Repetidas crises de diarréia em crianças com idade inferior a um ano contribuem para uma deficiência vitamínica e para situações de subnutrição. As crianças subnutridas têm, pois, uma maior probabilidade de vir a sofrer de diarréia, sendo os casos de doença mais prolongados. Por seu turno, a diarréia contribui para situações de baixo peso, de enfezamento e de deficiência vitamínica. Estudos realizados na Gâmbia, no Sudão e no Uganda mostraram como a diarréia dificulta a recuperação de peso, especialmente em crianças dos 7 aos 12 meses.
As crianças que sofrem constantemente de doenças provocadas pela falta de água potável acabam por transportar problemas para o contexto escolar. Uma saúde débil reduz o potencial cognitivo e acaba por, indiretamente, prejudicar a conjuntura educacional, acarretando absentismo, falta de atenção e abandono escolar prematuro. As doenças relacionadas com a falta de acesso a água potável custam, por ano, 443 milhões de dias de escola; o equivalente há um ano escolar de todas as crianças de sete anos de idade.
Quase metade destes dias é perdida devido a infecções intestinais provocadas por parasitoses e transmitida através da água e de matérias fecais. Mais de 150 milhões de crianças em idade escolar são gravemente afetadas pelos principais helmintos, como sejam as lombrigas, os tricocéfalos e os ancilóstomos. As crianças infectadas, comparativamente com as que nada sofrem, têm o dobro da probabilidade de apresentar absentismo escolar. Mas mesmo quando as crianças infectadas freqüentam a escola, o seu desempenho acaba por se apresentar baixo e pouco regular: vários estudos apontam mesmo para efeitos adversos em termos de memória, capacidade de resolução de problemas e falta de atenção.
A relação entre a insegurança dos recursos hídricos e vetores como a saúde e a educação prolonga-se pela idade adulta. Estudos realizados em muitos países revelaram uma estreita correlação entre a estatura do indivíduo em idade adulta e o seu rendimento econômico. As crianças que sofrem de repetidas crises de doenças infecciosas e de diarréia apresentam grandes probabilidades de serem adolescentes e adultos de baixa estatura, encontrando-se esta, por sua vez, relacionada com a diminuição cognitiva e com o fraco rendimento escolar. Assim sendo, as crises de diarréia na infância abrem caminho para reduzir o poder econômico e conduzir a um estado de pobreza do indivíduo em idade adulta.
Os custos imediatos de uma conseqüência crônica traduzem-se, naturalmente, em riscos para a saúde e em rendimentos econômicos mais reduzidos, não descurando uma maior vulnerabilidade. No entanto, todo o país acaba por perder com a diminuição da produtividade e o enfraquecido capital humano.
Para as garotas, a falta de acesso a água e a saneamento traduz-se na perda de oportunidades de índole educacional e na falta de possibilidades de legitimação associada. O défice de água e de saneamento acaba por ameaçar todas as crianças. Mas são as jovens e as mulheres que arcam com uma percentagem desigual dos custos suportados pelo agregado familiar.
As disparidades existentes a nível educacional relacionadas com a falta de acesso a água e a saneamento acarretam impactos que se arrastam por toda uma vida e que se transmitem de gerações em gerações. A educação pode legitimar as mulheres para a participação nas tomadas de decisão das respectivas comunidades. Já na idade adulta, as moças com um bom grau de educação têm maior probabilidade de ter famílias menores e mais saudáveis; e os seus filhos menos probabilidade de morte prematura, recebendo níveis de educação escolares mais elevados do que os filhos de mães menos alfabetizadas. Estas vantagens são cumulativas, assim como o são as perdas associadas a desigualdades de gênero relacionadas com a falta de acesso a água e a saneamento.
Nicarágua
A água e o saneamento não somente são essenciais para a vida humana como constituem os blocos de construção do desenvolvimento em qualquer país. É por esta razão que um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio tem uma meta específica de reduzir a metade o número de pessoas sem acesso sustentável a água potável e a saneamento até 2015.A falta de água potável e de saneamento afeta desproporcionalmente as mulheres e as garotas, tradicionalmente responsáveis pela obtenção de água para a família. Para as garotas em idade escolar, o tempo gasto a viajar — horas, por vezes — até à fonte de água mais próxima é tempo perdido em educação, negando-lhes a oportunidade de conseguir trabalho e de melhorar a saúde e os padrões de vida das suas famílias e de si próprias. As escolas sem acesso a água potável ou a saneamento constituem uma poderosa prova da interligação entre o desenvolvimento humano e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: não é possível criar sistemas de educação eficazes quando as crianças estão constantemente doentes e ausentes da escola. E não é possível oferecer educação a todos quando as garotas são mantidas em casa porque os seus pais se preocupam com a ausência de instalações sanitárias separadas.
Hoje todos compreendem o vínculo existente entre água potável, melhor saúde e maior prosperidade. Temos o conhecimento, a tecnologia e os recursos financeiros para tornar a água potável e o saneamento uma realidade para todos. Devemos agora alinhar estes recursos com a vontade política para agir.
A infra-estrutura de um sistema eficaz de água e saneamento à escala nacional — desde canalização de água a estações de bombagem e redes de esgotos — exige um investimento a uma escala superior à que os países mais pobres podem aspirar neste momento. Por outro lado, exige avultados investimentos iniciais, bem como custos de manutenção de mais longo prazo. Dada a elevada proporção de pessoas dos países em desenvolvimento sem acesso a água e saneamento e que sobrevivem com menos de 1 dólar por dia, não é viável satisfazer estes custos iniciais através de tarifas dos utilizadores.
Em 2005, os governos dos países desenvolvidos prometeram aumentar o montante global da ajuda para o desenvolvimento. A União Européia comprometeu-se a aumentar a ajuda para 0,7% do seu rendimento até 2015. O G8 comprometeu-se a duplicar a ajuda a África até 2010. Ao efetuar aquela promessa, o G8 reconheceu que uma das finalidades desta ajuda era assegurar que as populações dos países em desenvolvimento teriam acesso a água salubre e saneamento. Contudo, os aumentos tradicionais nos orçamentos da ajuda dos doadores não serão suficientes para fornecer os recursos adicionais e cumprir as metas de ajuda que foram estabelecidas. São necessários mecanismos de financiamento inovadores para reunir o financiamento urgentemente necessário para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio — e em nenhuma área tal se torna mais evidente do que na água e no saneamento.
Muito francamente, o mundo não pode esperar que os fluxos de financiamento graduais comecem a produzir retornos antes de lidar com a crise da água e do saneamento. Esta crise está a matar crianças e a impedir o desenvolvimento atual — e temos de agir agora. Foi por esta razão que se analisou e implementou uma série de mecanismos de financiamento inovadores com vista a mobilizar financiamentos iniciais para o desenvolvimento.
CONCLUSÃO
A possibilidade de conseguir um equilíbrio aceitável para a sociedade, as indústrias e o governo devem produzir diversas novas tendências, entre elas: · Consciência social quanto à conservação dos recursos naturais · Preocupação com os efeitos reais não percebidos, sobre a saúde. · Desenvolvimento de tecnologia de redução de dejetos, com eficiência de custo, que possam ser adotadas pelas indústrias. A política ambiental é, hoje, uma questão socioeconômica que interessa profundamente a governos e empresas, porque: 1) danos ao solo e à água podem afetar seriamente o fornecimento de alimentos e de água, bem como a saúde dos habitantes, causando um atraso na economia; 2) a poluição desperdiça e exaure capital vital; 3) o esgotamento ou mau uso dos recursos naturais corrói a saúde intrínseca de um país a longo prazo; 4) os mercados internacionais cada vez mais querem verificar os procedimentos ambientais antes de importar produtos; 5) os investidores em nova infra-estrutura ou privatização exigem a atenuação do impacto ambiental como pré-requisito para a concessão de recursos; e 6) a proteção do meio ambiente e a qualidade de vida decorrente podem contribuir muito para a estabilidade democrática. Precisamos de: Elaboração de política ambiental Estabelecer prioridades ambientais Legislação e aplicação da lei Gerenciamento do impacto ambiental Manejo do lixo e controle da poluição Recuperação ambiental
BIBLIOGRAFIA
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